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Depois do sucesso do evento com a Kamerata, começamos os preparativos para o Projeto Agosto Folclórico, que terá início na próxima segunda-feira. Che fez desenhos dos personagens folclóricos, Paulo preparou a exposição de brinquedos, Lis e Fatinha selecionaram e imprimiram as parlendas, os ditados populares e frases folclóricas, eu cuidei do cd que será utilizado nas apresentações teatrais que terão a participação dos atores do grupo de Teatro da Quintal das Artes, Marcinha ficou na arrumação e limpeza do espaço, e a Josi, na organização de tudo isso.
Foram dois dias de trabalho em cima disso, para deixar tudo pronto para segunda-feira.
Na quinta-feira, fui com o Paulo visitar a Feira de Ciências da Escola Padre Donizetti. Adoro a escola. Estudei durante 10 anos nela, tenho muita história pra contar daqueles corredores e salas, e muito orgulho disso. A Feira realmente me impressionou pela decoração das salas. Vimos a participação das cerâmicas tambuenses na exposição de vasos e objetos cerâmicos, a sala de literatura com os alunos caracterizados de personagens de grandes obras como "O Primo Basílio" e "Memórias Póstumas de Brás Cubas", a sala de fotos antigas da Semana Universitária, da Fanfarra, do Padre Donizetti, do povo de Tambaú. Na sala de filosofia, dedicada a cultura na cidade, fotos dos trabalhos realizados pelo Grupo Curtura de Teatro. O Che e eu estávamos lá, numa foto do espetáculo "Sexo dos Anjos". Por fim, assistimos uma apresentação teatral dos alunos da escola, com alguns alunos do grupo de Teatro da Quintal, sobre a história de Tambaú. É ótimo vê-los colocando em cena, independentes, sem a nossa direção, aplicando tudo que aprenderam.
A noite, uma festa em comemoração aos 112 anos de emancipação político-administrativa de Tambaú aconteceu na praça Santo Antonio. Fui o apresentador do evento, ao lado do DJ Andrá Boka. No evento, apresentação de dança da Academia Fabiano Bueno, e números de humor com o grupo Mutretas Stand Up. Meus amigos apareceram por lá. Entre uma apresentação e outra, divulguei no microfone os eventos da cidade, inclusive a balada Túnel do Tempo da DJ Céia, e distribuí cds da dupla Ricardo e João Fernando, que estarão em Tambaú no final de semana para tocar na Lex Luthor Club. Bem rápido e objetivo! Logo depois, começou o show da banda "Os Virgens". Nessa hora, já estava com a galera, tomando uma cerveja. Curti muito o show! Os caras, vestidos com macacões coloridos, foram de Lady GaGa, Wando, Rolling Stones, Mamonas, Balão Mágico, Black Eyed Peas... Lislaine subiu no palco com Neto e Rodrigo para dançar a música do "Churros". Um barato, impagável!
A uma certa altura, tinha perdido a conta de quantas cervejas tinha consumido. A agitação e a confraternização com a galera foi intensa, e nem percebi o quanto alcoolizado estava ou não. No fim do show, para finalizar o ritual de sempre, fomos de vinho na porta do Mancha. Depois, sentados, o álcool começou a fazer efeito, em mim e no Che também. Eu estava mais, o Che não tinha bebido tanta cerveja assim. A Lis foi embora, precisava dormir para acordar cedo no dia seguinte. Alan também já havia se despedido. Leandro fez uma aparição relâmpago. O Éder, nós perdemos de vista. Então, o Che e eu começamos a conversar. E piiiiiiiiiiiii...

Fora do ar, com problemas técnicos de transmissão. A conversa durou até as 2 da manhã, no banco da praça, perto da estátua do José Gatto, onde Che, Alan e eu já estivemos muitas vezes, conversando sobre tudo. Era o nosso banco, nosso canto. Madrugadas e madrugadas ali sentados, até altas horas. O papo não mudou muito. O tempo passa e tem algumas coisas que continuam exatamente iguais. As relações mal-resolvidas, o inconformismo perante tudo, o quanto que somos bons, ou não, para merecer isso ou aquilo. Ficamos bêbados e não fazemos mal a ninguém, e se enchemos o saco, enchemos o saco uns dos outros. Assim fica tudo certo. E nós vamos tentando juntos entender o que a vida quer de nós...

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